Cordas da Chuva Branca

Arco

Ataque Básico

542

Vida

66%
Cordas da Chuva Branca
Nv. 90

Refinamento

Melodia de Dryas

O personagem equipado pode obter o efeito "Remédio". Quando eles possuem 1/2/3 acúmulos de "Remédio", sua Vida Máxima aumentará em 24%/48%/80%. Eles podem obter 1 acúmulo nas seguintes situações: 1 ao usar uma Habilidade Elemental por 25s; 1 ao aumentar o valor do Contrato de Vida por 25s; 1 ao iniciar Cura por 20s. Isso ainda pode ser ativado quando o personagem equipado não está em campo. A duração de cada acúmulo é contada independentemente. Além disso, quando você tem 3 acúmulos, a Taxa CRIT do Supremo será aumentada em 56%. Este efeito será cancelado 4s após você ficar com menos de 3 acúmulos.

Custo de Ascensão

Personagens Recomendados

DionaSigewinne

História

Os dramaturgos de Fontaine frequentemente usam cordas como analogias para corações — e de fato, essa é uma expressão bastante usada, "cordas do coração".
E assim como cordas de harpa, o coração de uma pessoa mudará em tom e cor conforme a melodia do destino.
O termo "corda do coração" é encontrado em uma das peças mais antigas de Fontaine, "Dryas",
embora a "corda" referenciada nela primeiramente não fosse de uma harpa, mas de um arco.

O personagem principal foi chamado de Aurelius, a forma original do personagem nomeado identicamente da famosa saga de Coppelius "A Saga de Aurelius".
Segundo o roteiro, ele era considerado um herói tão glorioso quanto o ouro, que conquistou incontáveis nações e cidades traidoras para Fontaine.
Contudo, não há figura correspondente na história registrada, e assim, ele é frequentemente considerado uma invenção fictícia, assim como a figura de Ajax.

Diz a lenda que enquanto ele estava em campanha, ele caiu em uma armadilha preparada por seu inimigo e se perdeu com seu exército em uma floresta de pinheiros.
Assim como a lâmina de um assassino estava prestes a tomar sua vida, flechas prateadas perfuraram o ar como a chuva caindo.
E conforme ele olhava na direção do pulso trêmulo da corda do arco, ele viu o "os deuses fizeram tão beleza, porém destruíram os moldes por pena dos mortais."
A jovem donzela, Dryastis, pegou sua mão, uma mão que jamais deveria ter sentido toque tão delicado e trouxe-o para além dos pinheiros manchados de sangue.

"Eu simplesmente desejo que mais ninguém morra em vão. Sofrimento demais já fluiu pelas águas."
"Eu não posso nada além de uma coisa, nobre guerreiro — leve esse conflito para longe dessa terra."
"Não manche mais essas águas puras com 'morte'. Deixe-nos preservar nosso lar final."

Jovens conquistadores geralmente acreditam que seus corpos e corações são resistentes como o mármore que adorna os muros das cidades.
Mas assim como todos os reinos devem cair em silêncio, as cordas agitadas adicionam notas dissonantes à saga poética do herói...

Milênios de lendas em transformação e adaptações teatrais deram a esse conto todo tipo de desenvolvimentos estendidos.
Em algumas versões, o herói, que já subjugou cidades e nações incontáveis, ouve as palavras da donzela-fada.
Ele aceita o arco proferido das mãos dela e soa a retirada, apenas para ser abatido no caminho por traidores conspiradores, seu corpo consignado às profundezas do oceano.
Em outros contos, o ilustre Aurelius se apaixona agonizante e loucamente, levando seu exército à floresta de pinheiros,
buscando-a, ansiando por vê-la mais uma vez e torná-la sua companheira, para que ela possa ficar ao lado dele.
A jovem donzela foge para o fundo do rio, chorando para sua mãe da água pura para salvá-la das obsessões do herói.
A Dama das Muitas Águas teve pena de seu destino, transformando-a em uma pinheiro.
Então, a corda do arco que já disparou amor em Aurelius rompeu como o coração que a flecha acertou, e caiu ao lado da donzela em silêncio, afundando em incontáveis Lótus Pluie em florescimento.
O jovem herói machucado encarou as flores na água e não saiu, caindo eventualmente em um lago profundo...

Filósofos naturais que vieram depois diziam que segundo sua pesquisa, uma tribo bárbara chamada de Dryas, já viveu aqui,
Que fez com que a floresta de pinheiros se chamasse assim. Explicações tão pouco românticas nunca tiveram muito a ver com o teatro.
Seja ele ter encontrado seu fim afundando nas profundezas do oceano, tendo sua determinação e desejos cobertos pela passagem do tempo,
Ou se ele ressurgiu após muitos anos, apenas para ser morto pela nova Armada Branca ou pelos Caçadores das Sombras,
O conto do jovem herói terminou, e Dryastis também foi transformado em nada além de uma lenda nascida de tempos caóticos.

Quanto a como esse arco, que tanto perturbou o destino de Aurelius, foi parar nas mãos de alguém que vivia nas profundezas debaixo das águas após passar por muitas outras mãos,
Então ser adornado e modificado para ser um adereço teatral para apresentações infantis na terra natal daquela pessoa... Isso é uma história completamente diferente.